ARTIGO DE EDUCACAO DE JOVENS E ADULTOS
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Tecnologia e educação
Não resta dúvida de que, nos dias atuais, a utilização de novos recursos tecnológicos tem oferecido aos alunos grandes oportunidades de adquirir novos conhecimentos na era da comunicação.
O acesso a tecnologias além de abrir novos horizontes de conhecimentos, também auxiliam na aprendizagem do educando, facilitando em suas atividades escolares.
Vale a pena ressaltar que o contato com a tecnologia é apenas um auxílio no processo da leitura e escrita e não um recurso indispensável. Além dos alunos, os recursos são aliados ao trabalho do docente, que se utiliza delas em prol de um planejamento que acompanha o avanço tecnológico de conhecimento adquirido pelo aluno.
Sendo assim, os recursos vêm facilitando todo o trabalho dentro da escola. O uso da tecnologia integra novos saberes aos alunos proporcionando uma maior capacidade crítica no seu cotidiano e um leque de possibilidades na busca de novos conhecimentos e interação com avanço tecnológico.
domingo, 10 de junho de 2012
Alunos que frequentam o Eja
EJA
Há dois tipos de alunos do EJA
Alunos jovens
Alunos maduros
15 a 16 anos
Mais de 20 anos
Várias repetências.
Afastaram-se por motivos familiares e financeiros.
Pensam no presente,no aqui e agora.
Trazem uma bagagem de vida.
Dificuldade em permanecer em sala de aula.
Dificuldade devido ao cansaço de um dia de trabalho e raciocínio lento.
Em ambos os casos é preciso que o educador esteja disposto a ouvi-los, procurar trabalhar com os assuntos de seus interesses, estar aberto a mudanças, motivá-los contribuindo assim com a formação do individuo como cidadão pleno de suas capacidades.
A aprendizagem na idade adulta
Novas teorias influenciam a educação formal no século XXI. O que antes não se esperava de testemunhar, hoje em dia tem se tornado frequente prática de estudo – a educação de Jovens e Adultos.
Esse tipo de formação escolar não pode e nem é concebida da mesma forma que as outras etapas de formação escolar para cidadãos em fases da vida, isto é, a infância e a adolescência, por exemplo.
Atualmente, concebe a formação de indivíduos nessa fase de vida como forma de atender exigências de um mercado de trabalho que aposta no processo de educação formal como fonte de prover profissionais capazes e atualizados com novas formas de frequentar e executar o trabalho.
A busca por excelência e qualidade nos serviços prestados e executados por profissionais adultos tem reformulado as políticas de oferta de educação seja para retomar os estudos ou para reciclar seus funcionários para que eles possam otimizar a sua produção com a diminuição de recursos ambientais, bem como de custos para a empresa.
Exige-se que o adulto profissional, no atual mercado de trabalho seja capaz de colocar em práticas as suas competências e habilidades laborais em concomitância com as relações que ele venha estabelecer com os colegas, supervisores, fornecedores e compradores. Dessa maneira, exige-se que sua formação escolar seja voltada para o desenvolvimento de novas competências e habilidades para tanto. Assim, professores são exigidos de oferecer oportunidades para que esse desenvolvimento ocorra tanto no âmbito geral quanto no âmbito específico profissional e isso se tem desdobrado em novas e diferentes formas de formação escolar como nível e modalidade de ensino.
De forma geral e a nível de formação escolar ocorre que uma quantidade significativa da população adulta sequer teve condições em idade própria para adquirir a formação escolar. Nesse sentido, as políticas de ensino conceberam a Educação de Jovens e Adultos (EJA) de modo a facilitar o processo de ensino e aprendizagem nessa fase.
No entanto, somente a formação geral não dá conta dos objetivos de retorno à escola desse tipo de alunado e a formação específica também entrou nesse cenário como modalidade de Educação Profissional. Como se concebe ambas as modalidades de oferta desses tipos de ensino para o adulto? Em qual pedagogia elas se apóiam para perpetuar o processo de ensino e aprendizagem na idade adulta após tantas experiências de vida desse cidadão? Como os sujeitos desse processo podem enxergar essa nova oportunidade de aprendizado formal?
As reflexões feitas sobre esses questionamentos podem oferecer subsídios para outras reflexões de ensino e aprendizado nessa fase da vida humana. Dessa forma, partiremos da inicialização à formação escolar mesmo na idade adulta – a alfabetização.
É inconcebível que diante de tanta oportunidade de ensino oferecida pelo governo ainda empregue-se cidadãos analfabetos. A Educação de Jovens e Adultos, nesse sentido, é uma motivação para adequar-se a esse critério. Oferecida por semestre, geralmente, em período noturno, de forma que as políticas educacionais já focassem o público dessa modalidade de ensino como alunado trabalhador, a EJA, nessa fase, por uma pedagogia referenciada a Paulo Freire, apóia-se em uma não infantilização dessa etapa como é feita em formação regular de idade.
Dessa forma, o saber-fazer pedagógico, nesse contexto toma novos rumos para o profissional que atende essa modalidade e público tão específico e com uma visão formada a respeito do que a educação vai fazer de diferente em sua vida. Isso constitui como um alarme para a sua prática pedagógica enquanto professor.
A pedagogia freiriana, nesse contexto, é responsável pela reflexão da troca do conhecimento e não somente da transmissão dele o que constitui uma exigência tanto do ensino quanto da aprendizagem desse público.
O adulto além de aprender, precisa expor o que ele traz de experiência, seus saberes prévios e dessa forma seu saber-fazer associado como o saber-aprender pode ser mediado pelo professor. Concorda-se com Paulo Freire quando ele diz que o ser humano é inacabado e, no processo de ensino e aprendizagem, há outras formas que nos educam que somente a educação formal, ou seja, somos educados pelo mundo e, também, mediados por aprendizados desse mundo.
Dessa mediação e troca de saberes entre o professor e o aluno adulto é que nasce a dialética de aprendizados e que favorecem o processo. A experiência e conhecimento prévio do aluno adulto e trabalhador.
Assim, esses aspectos podem ser concebidos como uma prática pedagógica facilitadora do processo de ensino e aprendizagem pelo fato de que a sala de aula, com um adulto inacabado que ensina e ao mesmo tempo aprende com um adulto inacabado que aprende, é um ambiente que traz conforto e compromisso da busca dos resultados da formação escolar: o aprendizado formal, por sua vez, interligado à prática profissional do aluno, e vice versa e também do professor.
Todo esse ambiente, desperta no alunado adulto o interesse e a motivação em prosseguir em seus estudos. Dessa forma, ressalta-se que o professor adulto da EJA, seja na alfabetização ou em qualquer outro nível escolar (séries finais do ensino fundamental e ensino médio) deva ter maturidade o suficiente para continuar motivando o alunado a prosseguir nessa decisão de especialização por meio da educação.
Essa motivação, interna e externa ao educando, ou seja, motivação que ele traz consigo por ter uma visão da educação que mudará a sua vida em busca do objetivo de melhores condições de vida, trabalho e ascensão social e a motivação que são pertinentes ao espaço escolar que envolve a sala de aula por abordagens de assuntos que realmente o interessem, no sentido de tratá-lo como sujeito capaz de aprender e ensinar ao mesmo tempo, enfim, é aspecto a ser mais que considerado para que ele permaneça na busca de seu objetivo transpondo os obstáculos com maturidade e sabedoria.
Em forma de comparação desse processo, tomemos, por exemplo, uma viagem a outro país que um sujeito nunca esteve. Em primeiro lugar, considere que as preparações para a viagem: acerto dos detalhes burocráticos, compartilhamento de informações com pessoas que já estiveram nesse país, busca do melhor itinerário para se chegar e tornar o caminho mais acessível e prazeroso para a busca do resultado final, conhecer a terra nunca antes conhecida.
Mesmo sem conhecer essa terra, esse viajante tem experiências que o subsidiam em pisar e permanecer nela e é assim a viagem ao mundo do saber concebida pelo adulto. Ele tenta associar, pela sabedoria de mundo que ele já traz por suas experiências para que ao chegar ao local desconhecido ele possa somar esses conhecimentos ou adquirir novos conhecimentos ou até mesmo consolidá-los perpetuando, assim, o desejo em buscar novas viagens.
6 ideias para manter jovens e adultos na classe
Pais analfabetos ou machistas, necessidade de trabalhar, inexistência de escolas, paternidade e maternidade precoces e falta de dinheiro, transporte, comida e oportunidade. Devido a todos esses infortúnios, muitos brasileiros só têm a oportunidade de começar a frequentar a escola depois dos 15 anos de idade ou na fase adulta. É por isso que o Ministério da Educação, em parceria com governos locais, lança programas de incentivo à alfabetização e educação de jovens e adultos, como o Fazendo Escola e a EJA (Educação de Jovens e Adultos), iniciativas da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad). Criado em julho de 2004, o órgão coordena ações de alfabetização e oferece apoio financeiro e pedagógico para que estados e municípios garantam a continuidade dos estudos de quem já aprendeu a ler e escrever.
O problema, porém, é que não basta atrair alunos para a sala de aula. Quem tem uma turma de EJA sabe das dificuldades de manter o interesse dos alunos - que chegam cansados do trabalho -, de planejar aulas que tenham relação com a vida deles e que não sejam uma versão empobrecida do que é dado a crianças e adolescentes. Mas já há inúmeras escolas trabalhando com sucesso. Selecionamos experiências que trazem os fundamentos para que você possa dar aos estudantes oportunidade de se tornarem cidadãos autônomos e transformar a escola na porta de entrada de um mundo a ser descoberto.
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